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quinta-feira, 6 de março de 2008

Deputado Marcondes Gadelha toma posse na presidência da Comissão de Relações Exteriores que acompanhará conflito entre Colômbia, Equador e Venezuela


O deputado Marcondes Gadelha (PSB-PB), que tomou posse nesta na presidência da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, disse que a Comissão irá acompanhar de perto o conflito diplomático gerado na América Latina (AL) no último final de semana, devido ao ataque da Colômbia, em território equatoriano, culminando com a morte de um líder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e outros 16 guerrilheiros. Para piorar a situação, o presidente da Venezuela, Hugo Chavez, está sendo acusado de ter doado 300 milhões de dólares para as Farc.
Segundo o socialista, a Comissão vai ser o foro permanente de discussão de temas como a possibilidade de guerra na AL. A idéia é apresentar moções e projetos de indicação, além de criar subcomissões para atuar em conjunto com os parlamentos dos países envolvidos no conflito.
O deputado informou que a Comissão de Relações Exteriores irá trabalhar em colaboração com o Itamaraty. Em sua opinião, o governo brasileiro está conduzindo bem essa questão, uma vez que exigiu que o governo colombiano peça desculpas ao Equador e que os países vizinhos não interfiram no assunto. "Os últimos acontecimentos são bastante temerários.Temos que aliviar a tensão no local. A Colômbia já vive uma situação difícil, com inimigo dentro de casa nesses 40 anos em que esse grupo de insurretos aliados aos narcotraficantes põem em risco a democracia com a qual o país sempre teve compromisso", disse.
Gadelha afirmou ainda que, se comprovada, a prática de financiamento da guerrilha por parte de Hugo Chavez deve ser condenada com veemência pelo Brasil.
Seminário
O presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT/SP), que participou da posse de Gadelha, informou que a Casa irá organizar um seminário sobre o papel do Legislativo nas questões internacionais e elencar a quais entidades poderá se vincular para debater esse assunto. Apesar de reconhecer que é o Executivo que conduz esse assunto, ele ressaltou que o Legislativo tem o dever de agir em favor do bem comum. "Não há democracia sem Parlamento", lembrou Chinaglia.
Gadelha foi eleito por unanimidade para comandar a Comissão de Relações Exteriores. A eleição foi acompanhada por embaixadores de diversos países e integrantes das Forças Armadas Brasileiras. O embaixador Samuel Pinheiro Guimarães representou o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorin.

Dinêz Costa – Liderança do PSB na Câmara

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