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quarta-feira, 28 de abril de 2010

Com saída de Ciro Gomes, PSB da Paraíba anuncia apoio a pré-candidatura de Dilma Rousseff a Presidência da República


A Executiva Nacional do PSB decidiu, nesta terça-feira (27), que não terá candidatura própria a Presidência da República, afastando assim, o deputado federal Ciro Gomes da disputa. Com a decisão, a direção da legenda na Paraíba vai apoiar a pré-candidatura da ministra Dilma Rousseff ao Palácio do Planalto. A executiva paraibana, no entanto, espera o apoio formal do PT às candidaturas do PSB a governador, nos estados que apresentem chances reais de vitória e onde o PT não tenha candidatura própria.

O vice-presidente do PSB no Estado, Edvaldo Rosas, disse que apesar do partido na Paraíba considerar a candidatura de Ciro Gomes um importante instrumento de fortalecimento da legenda em nível nacional, ela não pode ser o único caminho na perspectiva de continuidade do projeto democrático e popular que hoje governa o Brasil.

“Diante do atual quadro interno partidário e da polarização da disputa eleitoral nacional, defendemos o apoio do PSB à candidatura de Dilma Roussef à Presidente da República, na expectativa que o PT apóie formalmente as candidaturas do PSB a governador nos estados que apresentem chances reais de vitória e onde o PT não tenha candidatura própria”, defendeu.

Para Edvaldo o partido decidiu condicionar a reciprocidade de apoios, devido ao entendimento dos dirigentes e militantes do PSB paraibano, que o compromisso com o crescimento e o fortalecimento da legenda no Estado é prioridade absoluta.


Eduardo Campos e Roberto Amaral encontram Ciro Gomes no Rio de Janeiro

O presidente Nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Eduardo Campos, em companhia do vice-presidente Nacional da legenda, Roberto Amaral, seguiu para o Rio de Janeiro ainda na noite da terça-feira (27), onde manteve o primeiro encontro com o deputado federal Ciro Gomes, após a Comissão da Executiva Nacional do PSB decidir pela não candidatura própria.

O encontro, que acabou por volta de 1h desta quarta-feira, aconteceu em um hotel de Copacabana onde os três socialistas mantiveram uma conversa informal.

Eduardo Campos e Roberto Amaral fizeram questão de viajar de Brasília ao Rio de Janeiro para conversar com o deputado federal e comunicar-lhe pessoalmente da posição do PSB, mesmo tendo o comunicado já sido feito imediatamente após a decisão da Comissão Executiva Nacional.


VEJA ABAIXO A NOTA OFICIAL DO PSB:

NOTA OFICIAL


Aos militantes socialistas, aos partidos fraternos e à sociedade brasileira,

A Comissão Executiva Nacional (CEN) do Partido Socialista Brasileiro (PSB) reuniu-se nesta data em sua sede, em Brasília (DF), para avaliar o quadro político-eleitoral do País e deliberar, depois de ouvidos os Diretórios Estaduais, sobre o papel a ser desempenhado pelo PSB na sucessão presidencial. Decidiu a CEN, por maioria de votos, não apresentar candidatura própria à Presidência da República.

A Comissão Executiva Nacional avalia como correta e consequente a participação do PSB no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. É dever das forças populares contribuir para a continuidade desse projeto, a partir do qual o Brasil retomou o caminho do desenvolvimento soberano, com maior repartição de renda e menor exclusão social.

As eleições de outubro não estão definidas. A aliança da oposição representa um desafio real aos socialistas e outras forças populares. O PSB está pronto para ampliar sua presença nos governos estaduais e no Senado, e duplicar sua representação na Câmara dos Deputados, reafirmando-se como um partido capaz de liderar, ao lado de outros, o avanço das mudanças há tanto tempo exigido pelo povo brasileiro. Sob tal perspectiva, para o PSB a disputa das eleições de outubro, em todos os seus níveis, é um projeto estratégico, condicionado, obrigatoriamente, pelos balizamentos da conjuntura.

Ao patrocinar a pré-candidatura presidencial do deputado federal Ciro Gomes, enxergou o PSB, associadamente a esse projeto estratégico, a possibilidade de contribuir para o aprofundamento das mudanças iniciadas pelo governo do presidente Lula.

De nenhuma forma foram em vão os esforços do PSB e do deputado federal Ciro Gomes nestes movimentos iniciais da campanha presidencial. Administrador vitorioso em diversos níveis de governo, homem de ideias e de atos em favor do País, Ciro Gomes engrandeceu o debate republicano. Com ele, expusemos nossas propostas aos brasileiros, mobilizamos a nossa militância e abrimos novas e concretas vias de crescimento partidário. O PSB permanece firme e ativo no processo sucessório. Nele, queremos somar, unir e avançar, em favor da construção de uma Nação à altura das mais legítimas esperanças socialistas.


Brasília (DF), 27 de abril de 2010


Comissão Executiva Nacional (CEN)
Partido Socialista Brasileiro (PSB)

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Decisão do PSB sobre candidatura própria será tomada nesta terça-feira


O presidente Nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, reiterou, na manhã desta sexta-feira (23), em Brasília, que a decisão da legenda sobre ter ou não candidatura própria à Presidência da República será tomada na reunião da Comissão Executiva, marcada para a próxima terça-feira (27). O PSB tem como pré-candidato à sucessão presidencial o deputado federal Ciro Gomes.

"As direções estaduais do Partido estão sendo consultadas, estamos ouvindo todas as Estaduais, e a decisão será tomada dentro de um processo que passa pelo debate democrático. O que está em pauta não é a minha decisão ou a decisão do companheiro Ciro, mas o entendimento do Partido se esta candidatura é, nessas circunstâncias, a melhor opção Partidária", explicou Eduardo Campos.

Eduardo ressaltou que a decisão será tomada pela maioria e será respeitada por todos. "Se for entendido que o PSB deve ter candidato próprio, então terá."

Questionado sobre o encontro que teve com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para tratar da sucessão eleitoral, também nesta sexta-feira (23), Eduardo disse que comunicou a Lula que o assunto será deliberado na reunião da Executiva.

O vice-presidente da legenda, Roberto Amaral, que também esteve presente à reunião, afirmou que o presidente Lula disse que respeitará a decisão da legenda seja ela qual for.

O encontro contra o desencontro

Carlos Aquino postado no wscom.

A derrocada do Ancien Régime pela aura liberal no Século XVIII produziu o reconhecimento, em detrimento do então onipotente poder estatal, de direitos e garantias individuais. Um destes foi, sem sombra de dúvidas, a liberdade de pensamento e de sua manifestação.
Esse sentimento foi bem expresso pelos artigos 10º e 11º da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 26 de Agosto de 1789, ao sustentarem: “Ninguém pode ser inquietado pelas suas opiniões, incluindo opiniões religiosas, contanto que a manifestação delas não perturbe a ordem pública estabelecida pela lei” (art. 10º); “A livre comunicação dos pensamentos e das opiniões é um dos mais preciosos direitos do homem; todo o cidadão pode, portanto, falar, escrever, imprimir livremente, respondendo, todavia, pelos abusos desta liberdade nos termos previstos em lei” (art. 11º).
Ha muito pouco tempo atrás, o interventor nominava os encontros denominados de encontrões de “encontrinhos” ,os desmereceu, desdenhou, minimizou sua repercussão e tentou esvaziá-los perante a opinião publica. Agora, mudou de opinião para acusá-los de ilegais. Veio a acusar o golpe, sentir a pancada decorrente das reuniões havidas para aglutinar as pessoas que pensam um futuro diferente para nossa sofrida Paraíba que já passara dez torturantes anos de administração pequena, perseguidora e retrograda.
O indireto acusa os referidos encontros de serem ilegais como se fosse um jurista de renomada, expertise na matéria. Bom, de certa forma demonstrou que conhece o tema sob o ângulo conveniente, a partir da destituição do seu antecessor legitima e democraticamente eleito pelo voto soberano da nossa gente. Desconhece o Interventor que qualquer agrupamento pode reunir-se em ambiente fechado para discutir, preparar estratégias, proclamar preferências, divergir, convergir, aclamar, festejar, entre tantas outras opções pelo simples fato de vivermos numa democracia. O direito de reunião é uma manifestação coletiva da liberdade de expressão prevista no artigo 5º, XVI da nossa Constituição Federal. Torna-se imperioso que esse cidadão leia um pouco mais, se atualize, se modernize, se aperfeiçoe, evolua, estude, aprenda a conviver com civilidade, com os contrários, com os mecanismos de um estado democrático de Direito.
Antes de se manifestar para expressar de forma contundente seu espírito repressor, recomenda-se que estude um pouquinho a torrencial jurisprudência acerca da matéria a qual de forma uniforme autoriza reuniões em recinto fechado com a presença de simpatizantes em ambiente festivo as quais não configura ato capaz de caracterizar afronta ao princípio da igualdade de oportunidades entre os candidatos e que possa causar desequilíbrio nas eleições. Sequer candidatos ainda existem oficialmente.
Ao ler nos jornais locais, estupefato, o supra mencionado pronunciamento da interventoria acerca da possível ilegalidade dos encontros das forcas opositoras, lembrei-me forcosamente do Habeas Corpus preventivo número 4.781 no longínquo 05 de abril de 1919, impetrado no STF em favor de ninguém menos do que o Patrono da advocacia brasileira, ele mesmo, o grande Rui Barbosa e outros notáveis, para que pudessem, no Estado da Bahia e principalmente na Cidade de São Salvador, sua capital, reunir-se todos, em comícios, nas praças públicas, ruas, teatros e quaisquer outros recintos, onde manifestassem, livremente, seus pensamentos e opiniões, ameaçados como se achavam todos, de sofrer violências e impedidos e coagidos como foram, por abusos de autoridade dos poderes públicos do Estado, representados por sua polícia.
Naquela assentada se definiu o que é evidente, ninguém pode ser obrigado a deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei e, portanto não há legislação que proíba um encontro fechado de pessoas e de grupos. Já ali, no plenário do Supremo Tribunal Federal, se proclamava as liberdades, o direito de todos associarem-se e reunirem-se livremente, de manifestarem seu pensamento e a ordem foi concedida.
Ressalte-se ainda que a Constituição Federal garante a livre manifestação de pensamento, a proibição da censura de qualquer natureza (art. 5°, IV e IX da CF). Assim sendo torna-se imperioso pulverizar e desmistificar esses falsos pruridos e essas inquietações exageradas que evidenciam a fragilidade, o receio, o recuo, a impotência do ilegítimo ante essa legitima força propulsora chamada POVO numa onda incontrolável determinada soberanamente de VONTADE de renovar, numa autêntica e irresistível nouvelle vague.

sábado, 17 de abril de 2010

Lotado: Cerca de 5 mil pessoas vão ao II Encontro das Oposições declarar apoio a pré-candidatura de Ricardo Coutinho ao Governo do Estado



Lideranças políticas de toda a Paraíba, integrantes de movimentos sociais e a população de Campina Grande e de municípios do compartimento de Borborema ignoraram a chuva que atingiu fortemente a região e lotaram o Parque de Exposições Ivandro Cunha Lima, na tarde deste sábado (17), no II Encontro das Oposições. Cerca de 5 mil pessoas estiveram presentes ao local, de acordo com a estimativa da organização do evento.

O presidente estadual do PSB e pré-candidato ao Governo do Estado, Ricardo Coutinho, chegou ao evento acompanhado do pré-candidato ao Senado Cássio Cunha Lima (PSDB), do senador Efraim Morais (DEM), ex-senador Ney Suassuna (PP), além de vários deputados federais, estaduais, prefeitos e vereadores.

Ricardo expressou a sua alegria em reunir tantas pessoas com um objetivo comum, que é elaborar um projeto de desenvolvimento para a Paraíba. "Este encontro é uma resposta de que a Paraíba quer avançar e quer que o desenvolvimento chegue a todos os 223 municípios deste Estado. Pessoas vieram de longe para compartilhar conosco desse momento e essa é a maior prova que a mudança é desejada e necessária", afirmou.

O encontro contou com a participação de 11 partidos políticos, 68 prefeitos, 455 vereadores, deputados estaduais e federais.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Encontro das Oposições será uma resposta popular ao "Governo das pesquisas compradas", diz Ricardo


A espontaneidade dos militantes e o envolvimento da população que quer a mudança nos rumos administrativos da Paraíba são apontados pelo presidente estadual do PSB e pré-candidato ao Governo do Estado, Ricardo Coutinho, como o diferencial do II Encontro das Oposições, que vai acontecer neste sábado (17), na cidade de Campina Grande, no Parque de Exposições Ivandro Cunha Lima, a partir das 14h30.

Ricardo Coutinho ressaltou o caráter espontâneo da atividade, que reúne pessoas de diferentes correntes políticas, movimentos sociais e populares, que acontece sem que seja usada qualquer estrutura oficial.

“É uma expectativa que envolve militantes de todo o Estado e que nos sinaliza para uma campanha de muita mobilização, engajamento e pé no chão, contra a propaganda enganosa desse governo de pesquisas manipuladas e compradas”, afirmou.

O pré-candidato lembrou que após o encontro de Campina Grande será a vez do Curimataú paraibano sediar evento semelhante. “Já estamos acertando todos os detalhes com o prefeito do município de Picuí, Buba Germano (DEM), que está organizando junto conosco o encontro naquela região”, comentou.

O Encontro das Oposições será realizado em todas as regiões do Estado, a exemplo do Sertão, Brejo e Cariri. Ricardo Coutinho disse que nesses eventos irão iniciar a série de Seminários Regionais que serão organizados para definir as diretrizes do Plano de Governo que vai apresentar aos paraibanos. “Vamos construir nosso Plano de Governo com a colaboração de pessoas e entidades de todas as regiões da Paraíba”, afirmou.

Partidos – O Encontro das Oposições é uma iniciativa do PSB, PSDB, PTN, DEM, PPS, PP, PRP, PTN e PV. Além dessas legendas, o evento conta ainda com a participação de militantes e lideranças do PTB, PDT, PT, PR e demais partidos políticos do Estado.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Presidente do PSB reforça convite para o II Encontro das Oposições da Paraíba


O presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB) de João Pessoa, professor Ronaldo Barbosa, está convocando todos os militantes dos partidos que fazem oposição ao Governo do Estado a comparecerem em massa ao II Encontrão das Oposições, que acontecerá neste sábado (17), a partir das 14h00, no Parque de Vaquejada Ivandro Cunha Lima, em Campina Grande.
O presidente do PSB adiantou que cerca de 200 veículos ocupados por militantes da legenda socialista na Capital estarão se deslocando até Campina Grande no próximo sábado. “O PSB de João Pessoa está se mobilizando em peso para participar do Encontrão. É interessante que os companheiros das outras legendas de oposição façam o mesmo, para mostramos aos paraibanos que realmente estamos unidos em prol de um projeto novo de desenvolvimento do nosso Estado”, destacou.
Ronaldo Barbosa revelou, ainda, que no interior do Estado a mobilização dos partidos de oposição também é grande. “Tenho recebido inúmeras ligações de companheiros do interior, confirmando presença no Encontrão de sábado”, concluiu o presidente do PSB da Capital.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Trinta filiados do PSOL na Paraíba deixam o partido e ingressam no PSB


Cerca de 30 integrantes do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) de Campina Grande, entre eles 10 fundadores da legenda na cidade, deixaram a agremiação para se filiar, hoje, ao Partido Socialista Brasileiro (PSB),para defender a pré-candidatura de Ricardo Coutinho ao Governo do Estado. O ato de filiação coletiva aconteceu na sede do partido naquela município.

O estudante Clóvis Brasileiro disse que o grupo deixa o PSOL para se unir ao partido que representa atualmente as forças da esquerda na Paraíba. “Acreditamos que o socialismo é possível. Saimos do PSOL porque sabemos que a esquerda na Paraíba é feita por este partido, junto com o companheiro Ricardo Coutinho e os movimento sociais”, comentou.

Clóvis Brasileiro disse acreditar que uma futura administração socialista no Estado vai aliar o desenvolvimento da Paraíba, com o respeito à cidadania da população. “A Paraíba precisa sair do atraso.Nós acreditamos que estamos formando um movimento muito mais popular que partidário. Podemos ter, pela primeira vez, uma pessoa que saiu das bases populares para governar o Estado. E isso não é pouco. Vamos conseguir dar um salto qualitativo na administração pública”, ressaltou.

Ricardo Coutinho agradeceu o apoio e deu boas vindas dos novos filiados, destacando a importância da participação dos setores ligados aos movimentos sociais e populares para a construção de um projeto político-administrativo para o Estado.

“É fundamental a participação dos companheiros e companheiras formatados na luta popular. Agradeço a corajosa posição dos companheiros que militavam no PSOL. Na política não se pode colocar a burocracia acima dos interesses políticos”, frisou.

Alguns filiados do PSOL decidiram permanecer no partido, mas mantiveram a decisão de apoiar a pré-candidatura de Ricardo Coutinho ao Governo do Estado, como é o caso do funcionário público Sandro Marcelino Patrício. “Esse ciclo na Paraíba vai se encerrar com a ajuda dos movimentos sociais em defesa da pré-candidatura de Ricardo Coutinho. Nós continuamos no PSOL, mas defendemos Ricardo”, garantiu.

domingo, 11 de abril de 2010

Ricardo defende 'choque de democracia' e fala em republicanizar a Paraíba


O pré-candidato ao governo do Estado e presidente estadual do PSB da Paraíba, Ricardo Coutinho, disse neste sábado (10), que a Paraíba passa por um momento de grandes dificuldades devido à falta de comprometimento da atual gestão com o futuro do Estado. “Só se fala em eleição. Todos os pronunciamentos do atual governador miram somente as eleições de outubro, esquecendo-se por completo a obrigação de pensar o futuro da Paraíba”. Ricardo concedeu uma entrevista coletiva à Imprensa de Cajazeiras, que durou cerca de três horas, respondendo, sem censura, a todos os questionamentos que lhe foram feitos.

Ele citou, como exemplo desse cenário vivido hoje pelo Estado, as tentativas de impedir visitas do presidente Lula à Paraíba. “Este é um apenas um exemplo da política sem compromisso com a Paraíba que foi promovida nos últimos anos. Enquanto o presidente Lula visitava constantemente todos os estados do Nordeste, a presença de Lula em nosso Estado eram boicotadas sob ameaças de rompimento político” declarou o socialista.

Ricardo Coutinho enfatizou a necessidade de se impor uma “republicanização” nas relações institucionais na Paraíba que atualmente tem sido governada sob o domínio da perseguição contra os pequenos municípios e as pessoas que discordam do atual modelo político e administrativo.

Para ele, a sociedade precisa participar mais ativamente das discussões que resultem em democratização do orçamento estadual e o na formação de um colegiado para as decisões administrativas. “É preciso dar vez à inteligência paraibana, usar a universidade, sindicatos e associações como a maneira mais democrática para se aplicar os recursos públicos”.

sábado, 10 de abril de 2010

Ricardo participa de debate que discute o desenvolvimento de Cajazeiras e região


O presidente estadual do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e pré-candidato ao governo do Estado, Ricardo Coutinho, participou na noite desta sexta-feira do primeiro Fórum de Desenvolvimento de Cajazeiras, promovido pelo Movimento dos Amigos de Cajazeiras (MAC), organização da sociedade civil que integra os mais diversos segmentos sociais e empresariais da cidade e de diversos outros municípios da região polarizada por aquela importante cidade sertaneja.

Inicialmente Ricardo Coutinho ressaltou a necessidade de implantação de uma política que vise a integração das ideias entre as vertentes que buscam uma melhor condição de vida para a população.

O pré-candidato ao governo do Estado disse que a base de qualquer política de desenvolvimento não apenas para Cajazeiras, mas para todo o país, é investir na educação. “Em João Pessoa, até o final deste ano serão 338 novas salas de aula construídas pela atual administração municipal”, reforçou. Ele disse ainda que é preciso pensar o Estado numa perspectiva que contemple todas as regiões e compreender que o recheio da política são as ideias.

Ricardo Coutinho criticou o fato de que não existe atualmente uma política de ciência e tecnologia efetiva na Paraíba. “No último ano, a inclusão digital não recebeu nenhum tipo de recurso, ao contrário dos investimentos em propaganda que hoje alcançam somas astronômicas”, destacou.

Habitação – O presidente estadual do PSB fez uma explanação sobre a política habitacional do partido e mostrou como João Pessoa foi a capital do nordeste que mais diminuiu o seu déficit habitacional nos últimos anos e disse que isso só foi possível com a democratização da gestão realizada através do Orçamento Democrático, instrumento que mudou a relação entre governo e a sociedade.

Para o socialista, faz-se necessário que a Paraíba saia da atual prática política inspirada na República Velha e incentive políticas públicas inspiradas na sociedade participativa através de debates com toda a sociedade paraibana, respeitando a diversidade que caracteriza cada região do estado.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Ricardo Coutinho defende na UFPB a expansão do ensino superior


O ex-prefeito de João Pessoa e Presidente Estadual do PSB, Ricardo Coutinho, esteve no final da manhã desta sexta-feira (09) na assembléia geral dos servidores da Universidade Federal da Paraíba, realizada no auditório do SINTESPB – Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior da Paraíba, no Campus I, em João Pessoa.
Ricardo, que também é servidor concursado dos quadros da UFPB, com especialização em farmácia, foi convidado pela direção do sindicato – do qual foi sócio-fundador - e atualizou a sua ficha de sindicalizado.
Em breve pronunciamento para um auditório repleto de servidores e dirigentes sindicais, o ex-prefeito lembrou de sua passagem pela direção do SINTESPB, da convivência com os colegas do Hospital Universitário e das vitórias conquistadas no período.
Ao falar sobre as universidades públicas da Paraíba, Ricardo citou as várias parcerias realizadas com a UFPB e saudou a autonomia da UEPB, lembrando que ela tem um grande potencial, que precisa ser apoiado e incentivado pelos governantes estaduais. “Assim como o governo Lula investiu e ampliou as universidades federais, a Paraíba precisa de um governo comprometido com esse projeto, para que a universidade possa melhor cumprir seu papel na arrancada do desenvolvimento regional”.
A assembléia, que foi dirigida pelo Presidente do SINTESPB, Rômulo Xavier, teve também a participação do ex-presidente Edvaldo Rosas, e dos dirigentes nacionais da FASUBRA, Léia Oliveira e João Paulo.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Ricardo se solidariza com servidores da Cagepa


O presidente do PSB e pré-candidato ao Governo do Estado, Ricardo Coutinho, esteve na tarde desta quinta-feira (08), no Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgotos do Estado da Paraíba (Stinpdase-PB) prestando solidariedade aos funcionários da Cagepa e conhecendo a realidade atual da empresa segundo a visão dos representantes dos funcionários. Os servidores foram acusados pelo governador José Maranhão (PMDB) de serem os responsáveis pela má gestão da empresa em todo o Estado.

Ricardo foi recebido pelo presidente do Sindicato, Netovicht Maia, e por diversos integrantes da Cagepa. Para o sindicalista, a visita de Ricardo Coutinho é uma prova de que ele tem interesse no desenvolvimento do Estado, já que a Cagepa é peça fundamental e está incluída no processo de crescimento estadual.

“Ele tomou conhecimento das acusações incorretas feitas aos servidores da Cegepa e resolveu vir prestar a solidariedade. Foi importante sua vinda para que pudéssemos conversar sobre a real situação da Cagepa e de quem são os principais responsáveis pelo momento péssimo por que passa a empresa. Ricardo mostrou que tem uma preocupação verdadeira com o desenvolvimento da Paraíba”, revelou o presidente do Sindicato.

Durante conversa com Ricardo Coutinho, o presidente Netovicht Maia apresentou documentos elaborados pelo Sindicato que alertavam o Governo do Estado para os problemas que estão acontecendo por má gestão da empresa. “Todos sabiam que a Cagepa iria passar por isso porque protocolamos diversos documentos na Casa Civil e na direção da Cagepa, mas infelizmente nada foi feito. Nenhuma providência foi tomada para que os paraibanos não estivessem sendo penalizados”, frisou.

Ricardo Coutinho revelou na ocasião que foi até o Sindicato para se solidarizar com os funcionários da Cagepa e principalmente com o povo da Paraíba. Para o socialista, o governo deixa clara a tentativa de desconstruir a imagem da empresa para depois vendê-la a qualquer preço.

“Infelizmente, a Cagepa está partidarizada e funcionando como extensão do Governo e não como deveria, sendo uma empresa viável que presta serviços a sociedade”, disse, afirmando que é contra a privatização da empresa. “Sou contra assim como fui contra as privatizações da Saelpa e do Paraiban”, completou o ex-prefeito.

Para Ricardo, a população tem a necessidade de ter uma empresa eficiente e que dê uma resposta imediatas aos problemas referentes a tratamento de água e coleta de esgoto. Segundo ele, os paraibanos sabem que é balela a conversa de dizer que a culpa da empresa não está funcionando bem é dos funcionários.

“A responsabilidade é de quem governa porque a responsabilidade de nomear os dirigentes é do governador. A política da empresa é do governo e é uma péssima política porque a Cagepa é viável e se tiver gestão profissionalizada e que pense a curto, médio e longo prazo é capaz de responder com eficiência. O problema é que o Governo não olha a Cagepa como deveria, com responsabilidade”, concluiu.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Após censura, API divulga nota de solidariedade

"Consideramos que nenhum órgão de comunicação ou nenhum profissional devem ser cerceados no seu direito de prestar informação à sociedade"

Após o episódio ocorrido na noite da última segunda-feira, quando o programa Conexão Master deixou de ir ao ar por interferência do Governo do Estado, a Associação Paraibana de Imprensa (API), través da sua presidente Marcela Sitônio, divulgou nota lamentado o fato. Além da API, várias foram as manifestações de repudio ao ato de censura.
O Governo do Estado proibiu a participação do deputado Ricardo Barbosa (PSB), como entrevistado, e do radialista Fabiano Gomes, como entrevistador na TV Master.
Após receber telefonema da secretária Estadual de Comunicação, Lena Guimarães, o proprietário da TV Master, Alex Filho, entrou em contato com o apresentador do programa, o jornalista Luís Tôrres, comunicando que Ricardo e Fabiano não poderiam participar do programa. O motivo alegado para a não participação dos convidados seria a ameaça, pela secretária, de cortar os contratos do Governo do Estado com a TV Master.
Além de Luís Tôrres, se recusaram a participar do programa dois dos debatedores do programa, sendo eles o jornalista Tião Lucena e o cientista político Lúcio Flávio. Apenas Gilvan Freire, que também é debatedor e integra a bancada do Conexão Master, queria que o programa fosse realizado.
Os entrevistados do programa desta segunda-feira seriam o deputado estadual Ricardo Barbosa e o deputado federal Manoel Júnior. Os convidados para colaborar com as entrevistas foram Fabiano Gomes, Gisa Veiga e Clilson Júnior.

Veja abaixo a nota da API:

NOTA DE SOLIDARIEDADE

A Associação Paraibana de Imprensa vem, publicamente, manifestar solidariedade ao apresentador e sócio da nossa entidade, jornalista Luiz Torres, pelo fato lamentável ocorrido na noite desta segunda-feira (05), momentos antes da apresentação do seu Programa “Conexão Master”.
O motivo da suspensão do programa, segundo a API apurou junto aos envolvidos no episódio, foi a interferência indevida de setores do Governo do Estado, que não admitiam a presença, entre os entrevistadores do programa, pessoas contrárias à orientação política desse mesmo governo.
Consideramos que nenhum órgão de comunicação ou nenhum profissional devem ser cerceados no seu direito, garantido constitucionalmente, de prestar informação à sociedade. Neste período de campanha política eleitoral, o bom senso deve prevalecer, apesar da linha tênue que determina o limite entre a verdade e os interesses contrariados.
Ao externar um posicionamento, a API cumpre seu papel de resguardar a liberdade de imprensa e a livre manifestação de pensamento que devem prevalecer num Estado Democrático de Direito.

Marcela Sitônio
Presidente

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Ricardo Coutinho na História

Lúcio Flávio Vasconcelos*

Como deu para perceber em seu discurso de despedida, ele não tem o sorriso fácil. Mas, as poucas vezes em que sorri, é de uma alegria sincera e contagiante. Ele não é de arroubos emocionais e teatrais. Mas suas palavras transmitem sentimentos de confiança e autêntica paixão pelo que diz e pelo que faz. Não é de agradecimentos fáceis e superficiais, tão comum para os mágicos da política. Mas sabe reconhecer as reais e desinteressadas contribuições políticas e administrativas.
Em pouco mais de 60 minutos, Ricardo Coutinho não só resumiu seus cinco anos e três meses de gestão. No seu pronunciamento, também ficou registrado parte da sua trajetória política de sucesso, iniciada na militância do movimento estudantil da UFPB, etapa importante na formação dos seus ideais políticos.
Eleito duas vezes vereador pela cidade de João Pessoa, foi o mais votado em 1996. Também foi deputado estadual campeão de votos em 2002, quando reeleito para a Assembléia Legislativa. Foi escolhido e reconduzido para o cargo de prefeito da capital da Paraíba, sempre ganhando no 1º turno. Seu perfil político se assemelha ao de figuras de destaque da nossa história política. A coragem e determinação de José Américo, a dinâmica de trabalho de João Agripino e o espírito republicano de Antonio Mariz são marcas do seu percurso.
Ao assumir a prefeitura de João Pessoa, em janeiro de 2005, Ricardo Coutinho deu início a uma gestão preocupada em contemplar o conjunto dos desvalidos da cidade. Após longos e intensos anos de atuação parlamentar, estabeleceu uma relação de respeito e aprendizagem com os setores até então excluídos dos processos decisórios da capital.
Suas primeiras ações foram possibilitar voz e participação efetiva desses setores. Com a criação da Secretaria de Transparência, o governo Ricardo Coutinho implantou um inovador mecanismo de democratização da gestão pública. O Orçamento Democrático que, através das plenárias populares, tornou-se um instrumento poderoso de exercício da cidadania. Frente a frente, povo e administração passaram a decidir democraticamente os investimentos na saúde, na educação e na infra-estrutura da polis.
Também preocupado com o desenvolvimento econômico e social de João Pessoa, o governo Ricardo Coutinho implementou o Empreender-JP, o mais ousado e arrojado programa de distribuição de renda das cidades brasileiras. Mediante empréstimos a juros módicos, mais de 8 mil micro-empresários puderam implantar e impulsionar seus pequenos negócios. Foram mais de 18 milhões de reais investidos nesses 5 anos, ativando a cadeia produtiva e retirando milhares de pessoas da informalidade.
Mas foi na educação que a administração Ricardo Coutinho realizou a sua mais profunda transformação. Com a construção de 8 novas escolas e 10 novas creches, edificação de 23 ginásios de esporte e reforma e ampliação da rede municipal, foram entregues a cidade de João Pessoa 178 salas de aula, com a incorporação de mais de 4 mil novos alunos, muitos deles oriundos do ensino privado.
Além dessa ampliação física, a educação municipal revolucionou quanto aos aspectos pedagógicos empregados. O Ano Cultural, o Estudante Destaque, o Futuro Visita o Passado, Programa 2º Tempo, Ciranda Curricular, Escola Aberta, Professor Plugado, Escola Nota 10, as Estações de Leitura e a Biblioteca Municipal são alguns programas e ações educacionais que estão preparando uma geração de estudantes para os desafios profissionais do século XXI.
A história não é só passado, como pensam e querem alguns. A história é o presente e, principalmente, o futuro. Resultado dos embates sociais e políticos entre as forças da estagnação e os impulsos conscientes daqueles que desejam a transformação da sociedade. A mudança na história é fruto dos sonhos, desejos e ações de mulheres e homens que almejem a concretização da justiça e da igualdade.
Coletivamente, o governo Ricardo Coutinho fez e faz história. Com determinação e poesia, sua administração construiu um novo momento na vida social e política de João Pessoa. Com uma cabeleira rebelde e andar desengonçado, mas rápido e seguro, Ricardo Coutinho trilhou caminhos ousados de realizações coletivas. A sua história não terminou. Está apenas começando.


*Graduado em História pela UFPB, tem Mestrado e Doutorado em História pela Universidade de São Paulo (USP). É professor do Departamento de História da UFPB e também Professor Orientador do Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS), do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da UFPB. Atualmente é debatedor no programa Conexão Máster.

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