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sábado, 3 de dezembro de 2011

Na abertura do congresso do PSB , Eduardo Campos afirma: o que o PSB sabe fazer é governar



Buscando sucesso nas eleições municipais de 2012 e com a força de um partido que tem seis governos e as gestões mais bem avaliadas do país, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, ao lado do vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, e o primeiro-secretário Nacional, Carlos Siqueira, abriu nesta sexta-feira (02) o XII Congresso Nacional do PSB. “É preciso reconhecer, o que o PSB sabe fazer é governar. E dentro disso temos o propósito de levar à sociedade uma pauta que condiz com a realidade de 85% dos brasileiros que hoje vivem nas cidades”, destacou.

Para Campos, é justamente enfrentando os problemas sociais e urbanísticos das cidades brasileiras que o PSB irá se preparar para as próximas eleições. “E não vamos para as ruas disputar poucas prefeituras. Vamos disputar mais de 1.500”, ressaltou. O governador do Ceará, Cid Gomes, também destacou o potencial de crescimento para 2012. “Vamos construir alianças, mas lançaremos o maior número possível de candidaturas”, incentivou.

Para Cid Gomes, o sucesso das prefeituras de Curitiba e Belo Horizonte -administradas por socialistas e apontadas como as gestões mais bem avaliadas do país- é o que vai impulsionar os resultados nas urnas. “Não tenho dúvida que as outras gestões do PSB vão conseguir obter um excelente nível de aprovação. E conseguirão porque somos um partido comprometido com as necessidades do povo”, pontuou.

Vocação social - A vocação do PSB para cumprir um mandato que ouve os anseios sociais também foi destacada pelos representantes internacionais presentes na abertura do Congresso. Representando o Partido Socialista Uruguaio, Fernando Lopez lembrou que essa é a principal característica dos governos socialistas pelo mundo. A enviada pelo Chile, Mara Allende, lembrou da relação socialista das mulheres. “Somos mulheres guerreiras e aqui nos fizemos representar por Luiza Erundina”, declarou.

Neste contexto, Campos lembrou que o PSB cresce sempre junto com o povo. “Foi por isso que nos unimos e construímos uma aliança que levou o partido a participar do maior projeto social que esse Brasil já viu, com o governo do presidente Lula”.

O partido, no entanto, não chegou a seis governos e ao reconhecimento de gestões eficientes visando sempre um olhar social sem antes construir uma militância forte. Foi isso que lembrou o presidente da República em exercício, deputado Marco Maia (PT-RS). “Lembro do tempo que o PT cabia em uma Kombi e o PSB cabia em um fusquinha. E tenho convicção, hoje, de que o PSB trilhou o caminho certo. Não abandonou os movimentos sociais”, brincou. A líder do PSB na Câmara, Sandra Rosado, também destacou o papel da militância.

O secretário de Infraestrutura do Rio Grande do Sul, deputado Beto Albuquerque, e o senador Rodrigo Rollemberg (DF), também recordaram os tempos de militância na Juventude Socialista Brasileira. “Quando vi os jovens neste Congresso, me lembrei de 25 anos atrás, quando eu e Beto Albuquerque coordenamos a primeira JSB”, recordou. “Não é possível ter um partido forte sem essas bases sólidas. E falo de todo o movimento”, finalizou Rollemberg.

Também participaram da abertura do Congresso, o ex-ministro Ciro Gomes o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho; da Saúde, Alexandre Padilha; das Relações Institucionais, Ideli Salvatti; dos Portos, Leônidas Cristino. Além dos governadores socialistas, Renato Casagrande, Camilo Capiberibe e Ricardo Coutinho.

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