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quarta-feira, 7 de abril de 2010

Após censura, API divulga nota de solidariedade

"Consideramos que nenhum órgão de comunicação ou nenhum profissional devem ser cerceados no seu direito de prestar informação à sociedade"

Após o episódio ocorrido na noite da última segunda-feira, quando o programa Conexão Master deixou de ir ao ar por interferência do Governo do Estado, a Associação Paraibana de Imprensa (API), través da sua presidente Marcela Sitônio, divulgou nota lamentado o fato. Além da API, várias foram as manifestações de repudio ao ato de censura.
O Governo do Estado proibiu a participação do deputado Ricardo Barbosa (PSB), como entrevistado, e do radialista Fabiano Gomes, como entrevistador na TV Master.
Após receber telefonema da secretária Estadual de Comunicação, Lena Guimarães, o proprietário da TV Master, Alex Filho, entrou em contato com o apresentador do programa, o jornalista Luís Tôrres, comunicando que Ricardo e Fabiano não poderiam participar do programa. O motivo alegado para a não participação dos convidados seria a ameaça, pela secretária, de cortar os contratos do Governo do Estado com a TV Master.
Além de Luís Tôrres, se recusaram a participar do programa dois dos debatedores do programa, sendo eles o jornalista Tião Lucena e o cientista político Lúcio Flávio. Apenas Gilvan Freire, que também é debatedor e integra a bancada do Conexão Master, queria que o programa fosse realizado.
Os entrevistados do programa desta segunda-feira seriam o deputado estadual Ricardo Barbosa e o deputado federal Manoel Júnior. Os convidados para colaborar com as entrevistas foram Fabiano Gomes, Gisa Veiga e Clilson Júnior.

Veja abaixo a nota da API:

NOTA DE SOLIDARIEDADE

A Associação Paraibana de Imprensa vem, publicamente, manifestar solidariedade ao apresentador e sócio da nossa entidade, jornalista Luiz Torres, pelo fato lamentável ocorrido na noite desta segunda-feira (05), momentos antes da apresentação do seu Programa “Conexão Master”.
O motivo da suspensão do programa, segundo a API apurou junto aos envolvidos no episódio, foi a interferência indevida de setores do Governo do Estado, que não admitiam a presença, entre os entrevistadores do programa, pessoas contrárias à orientação política desse mesmo governo.
Consideramos que nenhum órgão de comunicação ou nenhum profissional devem ser cerceados no seu direito, garantido constitucionalmente, de prestar informação à sociedade. Neste período de campanha política eleitoral, o bom senso deve prevalecer, apesar da linha tênue que determina o limite entre a verdade e os interesses contrariados.
Ao externar um posicionamento, a API cumpre seu papel de resguardar a liberdade de imprensa e a livre manifestação de pensamento que devem prevalecer num Estado Democrático de Direito.

Marcela Sitônio
Presidente

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