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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Vereadora Sandra Marrocos (PSB) garante que assassinato de travesti teve motivos homofóbicos



A vereadora Sandra Marrocos (PSB), em pronunciamento na sessão ordinária da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) na manhã desta terça-feira (19), manifestou sua indignação pelo recente assassinato do travesti Daniel Oliveira Felipe, de 24 anos, cometido com requintes de crueldade na cidade de Campina Grande e que teve repercussão nacional. Para a vereadora, o crime teve motivos homofóbicos.

“Estou indignada e sei que não poderia sentir outra coisa. O que aconteceu em Campina Grande foi uma intolerância por conta da orientação sexual de uma pessoa, se transformando em homicídio. O governo do estado e a Secretaria da Segurança precisam dar um basta em todo e qualquer tipo de violência, mas principalmente a esse tipo de violência que leva em conta a sexualidade das pessoas”, afirmou.

A parlamentar aproveitou para relembrar a morte de dois outros travestis, Daniel e Vanderson, que foram assassinados no ano passado no Bairro do Altiplano, em João Pessoa, também com requintes de crueldade, e até o momento o caso não foi solucionado. Ela cobrou efetiva ação da polícia para resolver os casos e ainda acrescentou que no estado já são seis assassinatos de homossexuais só este ano, reforçando a necessidade de uma atitude enérgica para “coibir esses crimes covardes”.

Na segunda-feira (25), a partir das 11h, de acordo com a vereadora, haverá uma reunião com o secretário da Segurança Pública do Estado, Cláudio Lima, para discutir a questão da homofobia na Paraíba. Estarão presentes o 'Movimento de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis' (LGBT) e o 'Fórum Estadual de Combate à Homofobia', além da própria vereadora Sandra e diversos outros parlamentares da Capital.

Requerimento

Na sessão ordinária desta terça-feira, Sandra Marrocos encaminhou um requerimento solicitando a realização de uma audiência pública, a partir das 15h do próximo dia 9 de maio, para discutir o projeto de lei 122, que prevê a criminalização da homofobia no Congresso Nacional.

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