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terça-feira, 29 de novembro de 2011

XII Congresso Nacional do PSB homenageia Jamil Haddad e Nelson Mandela



O ex-ministro da Saúde e presidente de honra do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Jamil Haddad e o líder sul-africano, Nelson Mandela serão os homenageados do XII Congresso Nacional do PSB. A celebração pelo reconhecimento do trabalho desses importantes líderes será realizado às 18h, do dia 2, no auditório Petrônio Portela do Senado Federal, com um ato político e cultural.

A visão socialista de Haddad permitiu que ele, à frente do Ministério da Saúde no governo Itamar Franco (1992-1995), ampliasse o Sistema Único de Saúde (SUS) e criasse o programa de medicamentos genéricos, ambos de elevado alcance social.

O presidente Nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, lembra que, ao lado de Miguel Arraes, Jamil trabalhou pela reconstrução do socialismo no País. “Ele foi combatente contra desigualdades sociais e a favor dos trabalhadores brasileiros”, disse.

Já Nelson Mandela, considerado um guerreiro na luta pela liberdade, é o político com maior autoridade moral no continente Africano. Isso lhe permitiu desempenhar o papel de apaziguador de tensões e conflitos.

Principal transformador da história africana, Mandela foi um dos sujeitos mais importantes no processo de discriminação instaurado pelo apartheid, na África do Sul, e se tornou um ícone internacional na defesa das causas humanitárias. Hoje, aos 93 anos, ele ainda exerce grande papel na luta contra a AIDS.

Jamil Haddad

“PSB funcionava dentro do gabinete dele, o partido era ele”, recorda Márcio França

Seu primeiro mandato foi no então estado da Guanabara. Em 1966, reelegeu-se deputado estadual no Rio de Janeiro, mas – no ano seguinte – teve seu mandato cassado e os direitos políticos suspensos por dez anos. Com a reorganização partidária de 1979, participou da fundação do Partido Democrático Trabalhista (PDT). Em março de 1983, foi escolhido, pelo governador Leonel Brizola, para assumir a Prefeitura do Rio de Janeiro.

Dois anos depois, em 1985, participou da reorganização do PSB, e se elegeu presidente no primeiro encontro nacional da agremiação. O Secretário de Turismo do Estado de São Paulo, Márcio França (PSB-SP), lembra que o partido foi reorganizado dentro do gabinete de Haddad, na Câmara dos Deputados. “Durante muitos anos, o Haddad foi o sustentáculo do partido. O PSB funcionava dentro do gabinete dele, o partido era ele”, recorda. Haddad foi eleito deputado federal em 1990 e em 1994.

Como senador, em 1986, participou da Constituinte, ocasião em que lutou pela inclusão da reforma agrária, pelo direito de iniciativa popular no processo legislativo e por vários direitos trabalhistas. Foi um dos recordistas na apresentação de emendas aos trabalhos dos parlamentares constituintes, tendo sempre como meta a defesa dos interesses das classes trabalhadoras e da soberania do País.

Em 2003, já no governo Lula, Jamil Haddad assumiu a presidência do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Haddad morreu em 2009, vítima de um infarto, aos 83 anos.

Mandela

“A educação é a mais poderosa arma pela qual se pode mudar o mundo.” (Nelson Mandela)

Nelson Rolihlahla Mandela (Mvezo, 18 de julho de 1918) é um advogado, ex-líder rebelde e ex-presidente da África do Sul (1994 a 1999). Principal representante do movimento antiapartheid, como ativista e transformador da história africana.

Em 1967, Mandela foi condenado à prisão perpétua, pena que cumpriu em uma ilha penitenciária na cidade do Cabo. Durante vinte e seis anos, ficou alheio ao mundo exterior e vivia o desafio de esperar pelo tempo em sua cela.

Como presidente do CNA (de julho de 1995 a dezembro de 1999) e primeiro presidente negro da África do Sul (de maio de 1991 a junho de 2000), Mandela comandou a transição do regime de minoria no comando, o apartheid, ganhando respeito internacional por sua luta em prol da reconciliação interna e externa. A vitória política lhe concedeu o prêmio Nobel da Paz.

Após o fim do mandato de presidente, em 1999, Mandela voltou-se para a causa de diversas organizações sociais e de direitos humanos. Ele recebeu muitas distinções no exterior, incluindo a Ordem de St. John, da rainha Isabel II, e a Medalha presidencial da Liberdade de George W. Bush.

Em Junho de 2004, aos 85 anos, Mandela anunciou que se retiraria da vida pública. Sua saúde tem sofrido abalos nos últimos anos e ele deseja aproveitar o tempo que lhe resta com a família. Fez uma exceção, no entanto, por seu compromisso em lutar contra a AIDS.

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