Ibama e Funasa são os órgãos pleiteados junto à presidente Dilma pelo PSB na Paraíba

"O partido dispõe, na Paraíba, de bons nomes para integrar órgãos ligados aos setores de saúde e meio ambiente".


Saúde e Meio Ambiente. Estas são as duas áreas onde o Partido Socialista Brasileiro (PSB), na Paraíba, reivindicará cargos do governo federal. Segundo Edvaldo Rosas, presidente da legenda no estado, o partido pretende sugerir à presidente Dilma Roussef (PT) nomes técnicos para estas duas áreas. Ele considera natural que a legenda busque cargos federais, já que trabalhou pela eleição da petista. Na partilha do bolo, na Paraíba, a legenda concorre principalmente com o PT e o PMDB, que foram adversários dos socialistas na disputa pelo governo, em 2010.

Sem dar muito cartaz para a "briga" por cargos na base aliada de Dilma, Rosas informou que estará indo a Brasília, na próxima semana, para participar de uma reunião com a direção nacional do partido que tem, entre outros objetivos, justamente o debate sobre a distribuição de cargos federais. "Vamos discutir como será a representação nos estados", disse.

Segundo Rosas, o partido dispõe, na Paraíba, de bons nomes para integrar órgãos ligados aos setores de saúde e meio ambiente. O fato de o PSB ser hoje governo no estado, pode facilitar um intercâmbio entre órgãos estaduais e federais dessas duas áreas. É o caso do Ibama, por exemplo, cuja direção pode trabalhar em parceria com a Sudema, do governo do estado. Incluídos nas duas áreas pretendidas, além do Ibama, está a Fundação Nacional de Saúde (Funasa). O comando dos dois órgãos, na Paraíba, está historicamente nas mãos do PT e do PMDB.

Rosas lembrou que o partido apoiou a candidatura de Dilma Roussef à Presidência da República em todo o país. Chegou, inclusive, a abrir mão da candidatura do socialista Ciro Gomes para apoiar a então candidata petista. "Acredito que os partidos da base aliada, que apoiaram a candidatura de Dilma, devem, sim, reivindicar espaço na distribuição de cargos do governo federal. Nenhum partido da base aliada deve ficar de fora, mas também não deve indicar um nome só por indicar. Há que se ter critérios técnicos na indicação dos nomes", comentou.

Para Rosas, o fato de ser governo no estado, faz com que seja importante para o PSB ter cargos federais também. Segundo ele, a indicação dos integrantes do partido significa uma distribuição da co-responsabilidade para os aliados participarem do governo petista. "É uma forma de cobrar e ser cobrado, dentro de uma parceria que contou com o respaldo popular", observou.

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