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terça-feira, 18 de maio de 2010

Líder da oposição acusa governador de tentar inviabilizar futura gestão e dispara: “Maranhão quer quebrar a Paraíba”


O deputado estadual Ricardo Barbosa (PSB), líder da bancada de oposição na Assembléia Legislativa, acusou o governador José Maranhão (PMDB) de tentar inviabilizar o Estado, através da aquisição de novos empréstimos junto a instituições financeiras.

“Maranhão quer quebrar a Paraíba. Em pouco mais de um ano, ele já pegou emprestado quase R$ 1 bilhão. Na verdade, vejo um nítido interesse em querer inviabilizar uma futura gestão de Ricardo (Coutinho). Na Assembléia precisamos discutir mais esse novo empréstimo solicitado pelo Governo”, destacou o deputado socialista.

Ricardo Barbosa também denunciou a falta de planejamento do Governo para administrar o Estado. “Maranhão quer um novo empréstimo, por exemplo, para comprar computador, estabilizador e impressora. Isso mostra a irresponsabilidade como esse pessoal tem administrado a Paraíba”, atacou o parlamentar.

“Não podemos admitir que o Governo não tenha dinheiro sequer para manter o custeio da máquina. É como se uma pessoa buscasse um financiamento para comprar gasolina e não o carro”, ironizou.

Ricardo Barbosa também bateu pesado no Governo quando instado a comentar sobre a greve dos defensores públicos, que está prestes a comemorar nove meses: “Maranhão é perseguidor do servidor público. É lamentável o tratamento que ele tem tido em relação à greve dos defensores públicos”.

As declarações do deputado foram dadas à TV Master na noite desta segunda-feira. Na entrevista, Ricardo Barbosa aproveitou para criticar a postura adotada pelo senador Cícero Lucena, que, segundo o socialista, tem permitido que seus aliados próximos adiram ao projeto de reeleição do governador José Maranhão.

“O PSDB terá no mínino a participação do ex-governador do Cássio na chapa de oposição. Mesmo assim, o presidente da legenda (Cícero Lucena) incentiva seus aliados a votarem no maior adversário do nosso grupo. Por outro, o senador Cícero questiona na Justiça o meu mandato, argumentando que cometi infidelidade partidária. Ou seja, ele cobra de mim por ter trocado de partido, mais liberta seus aliados a votarem em Maranhão. É uma incoerência total”, criticou.

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